No dia 17 de julho de 2007, o voo TAM 3054, operado por um Airbus A320, se aproximava do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando, em vez de aterrissar, o avião saiu da pista, atravessou uma avenida movimentada e colidiu com um prédio da própria companhia, matando todas as pessoas a bordo e várias outras que estavam no edifício.

Este acidente foi o segundo pior desastre na história da aviação brasileira, deixando um total de 199 vítimas fatais, juntamente com membros da equipe da TAM e pessoas que estavam no prédio atingido. O acidente ganhou destaque internacional e trouxe questionamentos sobre as políticas de segurança aérea no Brasil.

Investigações realizadas após o acidente revelaram que uma série de fatores contribuiu para o acidente. A pista estava molhada e os freios do avião não funcionaram corretamente, fazendo com que o piloto não conseguisse desacelerar adequadamente. Além disso, a área de escape no aeroporto era muito curta, causando a colisão do avião com o prédio.

O acidente da TAM levou a mudanças significativas na regulamentação da aviação no Brasil. Desde então, houve um grande investimento em infraestrutura aeroportuária no país, com a construção de novos aeroportos e reformas em aeroportos já existentes. Também houve maior investimento em treinamento e segurança para os funcionários e diretrizes mais rígidas para as companhias aéreas.

Apesar dessas mudanças, o acidente da TAM continua sendo uma tragédia que marcou profundamente a história da aviação brasileira. A comoção causada pelo acidente levou a uma ampla discussão sobre a segurança aérea e a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir futuros acidentes.

Em conclusão, o acidente do TAM da A320 foi uma tragédia inimaginável e com consequências terríveis. No entanto, a lição que estávamos de olho para aquele incidente foi aprendida e o governo brasileiro tomou medidas para garantir que uma tragédia semelhante nunca mais ocorra.